AntissionismoAntissionismo é a oposição política, moral ou religiosa às várias correntes ideológicas incluídas no sionismo, inclusive ao estado judeu, criado com base nesse conceito. Eventualmente, o termo também é muitas vezes aplicado à oposição política ao governo de Israel, sobretudo se motivada por denúncias de violações sistemáticas de direitos humanos dos palestinos, incluindo crimes de guerra,[1] mas também à negação ao direito de existência do Estado de Israel. A linha mais forte e numerosa de antissionistas contudo continua a ser a que deriva de Amin al-Husayni, tio de Yasser Arafat, e tido como um grande mentor do antissemitismo muçulmano.[carece de fontes] Os antissionistas condenam o movimento sionista por ter promovido a compra e ocupação das terras no Mandato Britânico da Palestina, com o objetivo de criar o Estado de Israel, que consideram artificial. O questionamento sobre a definição de Israel como estado judeu ainda suscita controvérsia e oposição entre os antissionistas há mais de sessenta anos,[2] assim como a ocupação da Cisjordânia.[3] Antissionismo e antissemitismoPara uma parcela dos sionistas, o antissionismo é uma manifestação antissemita.[carece de fontes] Normalmente quando não se reconhece Israel como um Estado judeu ou se odeia o país por isso[carece de fontes]. Contudo, não significa que todos os que criticam Israel sejam antissemitas. Muitos judeus são antissionistas.[4][5] Há judeus agnósticos marxistas, como Ralph Shoenman, Michel Warschawski e Norman Finkelstein, como também há os adeptos ao movimento Neturei Karta que se autodenominam antissionistas. Igualmente, alguns proeminentes intelectuais judeus que defendem a desocupação dos territórios palestinos e/ou a eliminação do Estado de Israel são considerados antissemitas por alguns outros judeus e frequentemente são proibidos de entrar em território israelense.[6][7] Referências
Ver tambémLigações externas
|